From all my heart.
De tempos penso em você
De tempos esqueço-me
Mais o modo que você olhava-me era encantador
Meu coração em sua mão
Preso por cadeados
Ouça-me, eu grito por mais um beijo
Sem gosto, tão desprezível mais mexe com todas as partes do meu coração
Seu rosto é a razão do meu sorrir e também do meu choro
Não tenho tudo que quero, mas tenho você
Me veja, me ouça, me tenha consigo
É o mesmo de sempre
Você é louco, não sei se por mim ou pelos prazeres que te causo
Mas machuca te ver longe
Talvez você foi o único
Isto é um caminho sem volta
Não te abandonei, rezei, gritei, chorei.
Me sacrifiquei,
Não me arrependo de nada, mais ao mesmo tempo de tudo
Poderia ter sido diferente, mas foi como eu sempre imaginei.
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Mariana das Neves
Andorinha
Num instante,
transformou-se
E quem dita o tempo?
Asas rasgando costas
e um grito de liberdade
exprimiu-se dos lábios
Voou,
amou,
tombou,
levantou
e,
novamente,
voou
Perdeu-se no horizonte,
mar de nuvens
e lar dos ventos
E reencontrou.
autolimpante
Há cigarros.
Muitos cigarros.
Mais de mil cigarros.
Todos dentro de sacos plásticos.
E como há sacos plásticos por aqui...
Há carros de todas as cores.
Os carros estão abarrotados
de gente suja e de filantropia
As pessoas carregam sacos plásticos
cheios de cigarro.
Chamaram Deus para resolver a equação,
mas havia muitas incógnitas.
Incógnito sou eu,
escondido por trás das cortinas.
O mundo seria um teatro?
Não conheço muitos atores...
Conheço gente que lota ônibus
que fede a cigarros e plástico queimado
Gente que sua sangue poluído
de asfalto e de filas de banco.
Conheço gente que canta a canção urbana
gente que mora no sétimo andar
e implora para o anjo bom
aconselhar no ouvido esquerdo
que não se deve pular.
Incógnitos são os poetas.
O mundo tão risonho,
lotado de cigarros
plástico e fumaça dos ônibus.
O mundo crescendo tanto para cima
e os poetas,
ah, os poetas
Estes crescem para dentro de si
devoram seus próprios corações
e acham que sabem de tudo
no fim das contas,
vão na rodoviária,
fumam mil cigarros,
os jogam em sacos plásticos
e saem a fumaçar.
Então eu fico na minha,
pensando com meus botões.
Queimando meus neurônios
antes que os joguem num saco plástico.
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Emanuel Madeira
Ode à amada
Meu
coração
Por ti
se apaixonou
E de
repente a paixão
Se acabou
Meu
coração
Dos
mares fez luares
Das
magoas fez flores
Para seu
amor
Fazer da
paixão
O mais
belo jardim
Eu fiz
o que pude
Para te
fazer feliz
Mas de
repente
Minhas
rosas morrem
Meu campo
vira cerragem
Meu coração
vive febril
Se tu
me não me amas
O amor
meu devia se acabar
Mas pelo
contrario
Ele persiste
cegamente
A amar
quem não me ama
Por quê?
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Emanuel Madeira
Imensidão
Quando
os olhos não percebem a imensidão mundana
Comete-
se um grave erro:
De
achar que pode alcançar mais coisas que os outros
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Emanuel Madeira
Amor, banal amor! (poema em prosa)
Até aonde
nosso amor pode ir, quando encontra-se, fingidamente nos braços do meu traidor?
Como posso apostar meu coração junto ao seu?
Devo refugiar-me nas lembranças que tenho sobre nós, sabendo que elas não passam de ilusões? Ou devo pensar em um caminho para, finalmente, nos conhecermos?
Como posso apostar meu coração junto ao seu?
Devo refugiar-me nas lembranças que tenho sobre nós, sabendo que elas não passam de ilusões? Ou devo pensar em um caminho para, finalmente, nos conhecermos?
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Emanuel Madeira
Sonho (Marina e a multidão)
Estava tudo escuro
Quando ti veio na minha mente
Sorrindo e rindo
Marina, ah! você estava lá
Tudo parecia alegria
O pessoal
Os risos
E você...
Estava tão linda que todos a elogivam
Marina, sim, era você
Todos a olhavam
Todas a invejavam
Estava tudo muito lindo
A paisagem
Seu sorriso
Seu cabelo
Você!
Estava lindo por que era
Você!
Era você que estava lá
Quando me aproximei de ti
Quando esperava com você conversar
Quando estava chegando a hora
O sonho se foi
Só ficou a vontade
De te ver novamente
cardume
Havia um homem e uma mulher. Havia também um filho que vivia entre os dois, sem saber a quem pedir ajudar quando o choro atacava-lhe as faces.
A criança não é importante nessa história.
A mulher falava sobre suicídio. O homem dizia ser o rei de tudo. Ela fazia tudo e lutava por glória. Ele fazia coisas com o poder da mente e queria mais glória que a que já tinha.
Eles esqueceram de tentar resolver os problemas. As pedras que estavam no meio do caminho continuaram lá. Não havia o que fazer.
O menino foi o único que conseguiu consertar seus problemas. Resolveu as equações com sua cara de louco e drogado. Com sua calma tardia. Seu poder. Sua ilusão. Infantilidade.
Ainda sou esse menino.
A criança não é importante nessa história.
A mulher falava sobre suicídio. O homem dizia ser o rei de tudo. Ela fazia tudo e lutava por glória. Ele fazia coisas com o poder da mente e queria mais glória que a que já tinha.
Eles esqueceram de tentar resolver os problemas. As pedras que estavam no meio do caminho continuaram lá. Não havia o que fazer.
O menino foi o único que conseguiu consertar seus problemas. Resolveu as equações com sua cara de louco e drogado. Com sua calma tardia. Seu poder. Sua ilusão. Infantilidade.
Ainda sou esse menino.
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Emanuel Madeira
Tudo mudou (menos ti)
Qualquer um pode
Como qualquer um pôde
Fazer o bem
Sem olhar a quem
Sem olhar para você
Seu olhar assim
Atento ao teto
Rodiado de teias
Ilumina o meu pensamento
Repensante em relação a ti
Vejo milhões de lágrimas amarguradas
Por estar aqui
Sempre eu
Que sempre tive ti
Ao meu lado
E agora vivo no embassado
De milhões de lágrimas
Escorregando,
Escorrendo pela janela
assim...
Sempre te tive tão viva
Mas tudo mudou...
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Emanuel Madeira
Fluxo
O fluxo da cidade é paranóico
Vertical
Todos querendo se ultrapassar
Por vias inveredadas a seguir
Seu próprio fluxo
A cidade é um filme
Que continua a rodar
Dentro do nosso cérebro
Dentro do neuronio
Incapaz de mudar
O rumo
da
rua
Que se faz nua
Quando há uma bola
em campo
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