Havia um homem e uma mulher. Havia também um filho que vivia entre os dois, sem saber a quem pedir ajudar quando o choro atacava-lhe as faces.
A criança não é importante nessa história.
A mulher falava sobre suicídio. O homem dizia ser o rei de tudo. Ela fazia tudo e lutava por glória. Ele fazia coisas com o poder da mente e queria mais glória que a que já tinha.
Eles esqueceram de tentar resolver os problemas. As pedras que estavam no meio do caminho continuaram lá. Não havia o que fazer.
O menino foi o único que conseguiu consertar seus problemas. Resolveu as equações com sua cara de louco e drogado. Com sua calma tardia. Seu poder. Sua ilusão. Infantilidade.
Ainda sou esse menino.
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1 comentários:
A história parece ter nascido de notas. Nela, vejo os pensamentos de um escritor em carne e osso para escrever algo maior; vejo a montagem de um cenário acontecer aos poucos. No fim, a peça começa, o filme roda numa reticências que cada um pode imaginar de uma maneira diferente, mesmo sendo sempre apenas três pontinhos que se acompanham.
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