Despindo inverdades


A respiração tão acelerada,
O medo esbravejando, revirando tudo aqui dentro

É hora de despir-se
E toda a platéia está a observar,
Então mais uma vez, respiro
E expiro toda a vergonha,
Hesitação a dissolver e evaporar

Este é o tempo da sinceridade,
Então que transborde de meus olhos toda a verdade,
Os sorrisos duros pesam em meu rosto,
As palavras não pronunciadas se aglomeram,
É preciso mais que um mero pulsar para saber que se está vivo

Minha mente necessita de compreensão
E eu anseio por seres que me entendam.

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